De acordo com o folclore brasileiro, existia uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda a tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel: resolveu que, a partir daquele dia, todas as crianças recém nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional da tribo. Até que um dia a filha do cacique, chamada Iaçá, deu à luz a uma menina que também teve de ser sacrificada. Iaçá ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades. Ficando vários dias enclausurada em sua oca, pediu a Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças. Certa noite de lua cheia, Iaçá ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente, ao pé de uma grande palmeira. Porém, no rosto, trazia ainda um sorriso de felicidade. Seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira que se encontrava carregada de frutinhos escuros. Então Itaki mandou que apanhassem os frutos, obtendo um vinho avermelhado que batizou de açaí, em homenagem a sua filha (Iaçá invertido). Alimentou seu povo e, a partir daquele dia, suspendeu a ordem de sacrifício das crianças.
O cupuaçu é uma fruta deliciosa, com uma polpa branca cremosa, é uma excelente fonte energética. Cresce na floresta amazônica no norte do Brasil em árvores que podem chegar a 20 metros de altura, onde é conhecido como “a farmácia em uma fruta” e poderia ser considerado como uma superfruta, muito nutritiva, seu uso é feito tanto na indústria alimentícia quanto na cosmética. Contém polifenóis únicos, poderosos fito-nutrientes antioxidantes (que neutralizam a ação dos radicais livres nos tecidos do organismo, melhora a circulação sanguínea e reduz a pressão arterial), além de outros nove poderosos antioxidantes, como as vitaminas A e C, ácidos graxos essenciais (que reduzem o mau colesterol e mantém os níveis do bom colesterol), aminoácidos, fósforo, fibra e vitaminas do complexo B.